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"Desculpa carnaval, mas eu escolho Jesus. Uma felicidade que não acaba em quatro dias. Serei eternamente grata. Coríntios 17: 'Assim que, se alguém está em Cristo, nova criatura é; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo'. Sem Deus eu cheguei aqui. Com ele, vou arrebentar", escreveu ela no Instragram ao publicar ao lado do filho em uma sala de cinema.
No início do mês, a vice Miss Bumbum foi batizada na Igreja Universal em Poro Alegre. Recentemente, ela deixou a Rede TV! e agradeceu oportunidade em quase um ano na emissora.

    Em primeiro lugar, queria desejar um Feliz Natal a todos que acompanham este blog. Mesmo quem não acredita, acho que a força desta festa acaba contagiando a todos. Por isso, leitor (a) amigo (a): Feliz Natal e um ótimo Ano-Novo! Voltando à nossa rotina de escrever algo sobre a Espanha, dessa vez destaco cinco curiosidades em torno do 25 de dezembro que só vemos por aqui. Começo com a mais surpreendente: o presente chega apenas no dia 6 de janeiro. Sabe por quê?
    1 . Reis Magos - aqui as crianças não colocam o sapatinho no quintal ou na árvore para o Papai Noel. Quem traz os presentes são os Reis Magos, no dia seis de janeiro e para recebê-los, a meninada capricha deixando água e palha para os camelos. Mas, no fundo, a história é a mesma: quem não se comportou durante o ano ganha um pedaço de carvão.
    2 . Doce - torrones e mais torrones de todos os sabores, texturas e tamanhos. Sabe a Páscoa no Brasil ? Pois é! Esse fenômeno da multiplicação dos doces acontece nesta época. Agora, cada vez mais cedo. No final de outubro já começam a aparecer os primeiros pacotes deste delicioso doce e é preciso ter muita força de vontade para não sucumbir à tentação.
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    3 . Loteria - tão tradicional quanto as canções natalinas, somente a loteria que paralisa o país no dia 22 de dezembro. Não tem espanhol que não aposte e até eu que sou contra jogatina acabo entrando na brincadeira. Os bilhetes são vendidos desde julho e a propaganda na televisão é tão esperada e comentada quanto o especial do Roberto Carlos. Vamos ver se este ano O Gordo - como é conhecida - cai aqui.
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    4. Tió de Nadal -esta é uma tradição da Catalunha e de Aragão, onde um tronco de árvore é "vestido" e "alimentado" a partir do dia 8 de dezembro (dia da Imaculada Conceição e, portanto, feriado por aqui). No dia 24, as crianças se armam de paus e o golpeiam sem piedade para que ele defeque  -sim, você leu bem - os presentes pedidos. Na verdade, ele apenas "solta" guloseimas para os pequenos.4

    5. Caganer -  é uma figurinha oriunda da Catalunha e da Comunidade Valenciana. Normalmente feita de barro, representa um pessoa agachada, com as calças arriadas, fazendo suas necessidades. De novo, você leu bem. Como os espanhóis gostam de fazer piada com tudo, abundam os bonequinhos que representam políticos de plantão, jogadores de futebol e pseudo celebridadades. Antes que me perguntem,  Neymar e Dilma já foram homenageados com esta honra. Além disso, sei que vai parecer um pouco escatológico, mas algumas pessoas utilizam este personagem típico para enfeitar o presépio.
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    As diferentes cozinhas espanholas formam um conjunto gastronômico de destaque no hábito alimentar do Ocidente, juntamente com a cozinha francesa e a italiana. Na cozinha espanhola destacam-se as cozinhas basca, seguida da catalã e da andaluza.
    A Espanha possui uma culinária autêntica e bastante diversificada, reflexo das línguas e hábitos regionais de suas 17 comunidades autônomas. No noroeste, à beira do Oceano Atlântico, entre a Galícia e o País Basco, o clima, a paisagem, a vegetação e os sabores são completamente diferentes dos da ponta meridional da Andaluzia, entre o Estreito de Gibraltar e o Golfo de Cádiz.
    A cozinha espanhola é marcada pela diversidade de pratos regionais, resultado da misseginação de vários hábitos alimentares e cultura, dos povos que se fixaram na Ibéria. Ligados por um mar comum, os povos mediterrâneos, incluindo os espanhóis, desfrutaram durante séculos de um intenso intercâmbio de alimentos. Mercadores fenícios, depois gregos e cartagineses atravessaram essas águas com regularidade. No entanto, foram os árabes, que dominaram a região a partir do século VIII, que mais marcaram os hábitos alimentares dos espanhóis, contribuindo para a formação da gastronomia espanhola.
    Os árabes, exímios comerciantes, levaram à região o arroz e as especiarias, até hoje amplamente utilizadas, como o açafrão. Ingrediente indispensável à paella, ele é hoje um dos condimentos mais caros no mercado, produzido quase que exclusivamente pela Espanha. Os árabes foram ainda os responsáveis pelas primeiras plantações de laranja nas terras ibéricas e apresentaram aos espanhóis os segredos da destilação – técnica que permitiu a fabricação do xerez, bebida que aromatiza muitas receitas locais.
    • Os romanos introduziram a famosa trilogia mediterrânea - pão, azeite e vinho.
    • Os árabes, fruto de uma permanência de quase oito séculos, introduziram o arroz, a laranja, o açafrão, a canela, o alho, entre muitos outros produtos.
    A partir do século XV, época das grandes navegações, os espanhóis assimilam alimentos do continente americano, como o milho, o tomate, o pimentão, o cacau e a batata. Com o passar dos séculos, a cozinha local mesclou os ingredientes estrangeiros com os típicos do mediterrâneo, como peixes e frutos do mar, abundantes na extensa costa marítima, aves, porco, carneiro e cabra, azeite de oliva, alho, cebola e salsa. Cada uma das regiões locais criou, respeitando seus costumes, clima e geografia, sua especialidade.
    No País Basco, por exemplo, a maioria dos pratos é à base de frutos do mar. Nos restaurantes do sul brilha a carne grelhada e o gazpacho. No centro do país, as melhores receitas são as de leitão e cordeiro assados no forno a lenha. Nas cidades do leste, principalmente em Valência, a paella é o prato principal.
    De maneira geral, na Espanha come-se:
    • No Sul: porco e arroz;
    • No Norte: carne de vaca e batatas;
    • No Centro: carneiro e grão-de-bico;
    • No litoral: peixe e mariscos.
    Além disso, o leitão assado, as empanadas, com recheios variados, as sopas grossas de peixe, legume e embutidos, testemunham a exuberância da gastronomia espanhola. Alguns pratos ultrapassaram as fronteiras geográficas, tornando-se uma referência internacional quando se fala de cozinha espanhola. É o caso dos ovos à flamenca (cozidos no forno em cima de um picado de carne e de legumes bem condimentados e guarnecidos de ervilhas, aspargos e pimentões), o "gaspacho" andaluz, modelo de todas as sopas frias com ingredientes variados e, evidentemente, a "paella" nacional, coberta de "sangue de ouro" (açafrão).
    A cozinha espanhola reteve dos Mouros a arte de preparar o arroz, descobriu a malagueta e introduziu na Europa todas as combinações à base de tomate. Contudo, o que talvez mais a caracteriza são os sabores que tira dos produtos mais simples.
    Os ovos são fritos, ou preparados em omeletes recheadas, quentes ou frias, misturadas com presunto defumado, anchovas e malagueta.
    As sopas são feitas com legumes secos, como a chamada "fabada" na região das Astúrias, que leva feijão branco, chouriço, toucinho e chouriço de sangue, ou a sopa de grão-de-bico, com espinafres e bacalhau.
    O frango guisasse, fala-se fricassé, é frito, sempre, com malagueta, alho e tomate.
    O bacalhau ocupa igualmente lugar cativo na gastronomia espanhola, confeccionado de muitas maneiras: à moda da Biscais, à madrilena e à Basca, em sopa ou em pastéis.
    Os peixes e os mariscos são produtos de referência quando se enumera o receituário espanhol: as caldeiradas e as sopas bascas, as lulas com tinta, as sardinhas e as gambas assadas na prancha, o atum branco com tomate e a pescadinha frita.
    A cozinha espanhola utiliza vinho, em especial o xerez. A Espanha é o país do xerez, um vinho licoroso, que provém de um país com a maior extensão de vinhas a nível mundial, 90% da produção espanhola é de vinho corrente, não sendo engarrafado, bebido localmente como vinho de garrafão. Certas regiões demarcadas produzem vinhos superiores, caso de La Rioja, nas terras altas do Vale do Ebro. Os melhores tintos desta região fazem lembrar os Bordeaus. Ao sul de Madrid sob a denominação "Valdepeñas" produzem-se tintos, pouco mais coloridos do que os roses e brancos, com cor dourada. Destacam-se ainda, os tintos de Alicante, os roses de Yecla, os tintos e brancos dos arredores de Barcelona. A Espanha produz também alguns espumantes, sendo o melhor deles chamado "xampán". Os vinhos licorosos ganham, também, algum destaque, especialmente na Andaluzia.
    Os espanhóis são responsáveis pela introdução do chocolate nos hábitos de consumo da Europa. Os doces são ricos em açúcar e amêndoas: folhados, tortas recheadas com doce, pudins de laranja. Na gastronomia espanhola cabe ainda referência aos "churros," fritos quentes e o "turrón" doce.
    Com a caça também se fazem pratos da alta cozinha, especialmente com o uso da perdiz, javali e cabrito montês. A charcutaria: presunto e embutidos picantes, caracterizam a cozinha mais rústica de algumas regiões. Os queijos são de gosto forte, à base de leite de cabra ou de ovelha, menos usualmente o de vaca.
    Os espanhóis não dão especial importância ao café da manhã. Passam logo cedo por sua cafeteria predileta e tomam apenas um carajillo, que é um café expresso com um pouco de conhaque, ou um cortado, com gotas de leite para quebrar o sabor amargo do café. Na hora do almoço, as coisas se invertem. Entre o meio-dia e as 2 da tarde, as famílias saboreiam até quatro pratos. Não há pressa e, naturalmente, o pão e o vinho nunca faltam.
    As horas seguintes estão reservadas a um dos hábitos espanhóis mais populares: a sesta. Essa é uma parada sagrada depois do almoço, que costuma estender-se das 14 às 17 horas, quando quase todo o comércio fecha. À tarde, quando o apetite surge novamente, é uma estupenda ocasião para se tomar um café, puro ou com leite, com um pastel ou qualquer outro quitute.
    O jantar começa apenas às 10 horas da noite. Em casa, basta uma comida rápida, como sopas, verduras e frutas. Mas, principalmente no verão, em vez de jantares, os espanhóis saem às ruas para tomar um trago de vinho e beliscar os irresistíveis tapas de bar em bar.
    Os "tapas" são aperitivos muito condimentados, por vezes valendo quase uma refeição completa. Antigamente, tapa era apenas um pequeno pedaço de queijo, presunto ou qualquer outro tipo de frios que servisse para "tapar" (daí a palavra) a taça, impedindo a entrada de insetos. Outra explicação para sua origem, talvez mais verdadeira, é a de evitar males maiores ao se tomar o vinho "a seco".
    Esta tradição tão espanhola e de preparo básico chegou aos dias de hoje com uma oferta tão variada quanto elaborada. Na última década, jovens chefs deram uma nova interpretação às tapas, petiscos que costumam acompanhar o vinho nos restaurantes espanhóis, fazendo delas "pequenos bocados" bem sofisticados.
    Em cidades como Sevilha (na Andaluzia) ou San Sebastian (no país basco) existe um verdadeiro culto à iguaria.




    Com um PIB de 1,4 trilhão de dólares, a Espanha é a quinta maior economia da Europa e a décima-primeira do mundo.

    Barcelona é a capital e a maior cidade da região da Catalunha. Nem todo sabem, por isso, vai aí uma informação adicional: a Catalunha (ou Catalunya) é como se fosse outro país dentro da Espanha, com cultura e língua próprias. Além de Barcelona, as principais cidades da Catalunha são Terragona, Lérica e Girona. Possui governo autônomo e Parlamento próprio.

    Outra região da Espanha com cultura e língua próprias é o País Basco. Os bascos são um grupo étnico muito antigo. Consta que já habitavam a região antes mesmo da dominação romana. A língua basca, então, é extremamente peculiar e não pertence a nenhum grupo linguísticos europeu (latino, germano, eslavo…). Aliás…

    Você sabia que uma pequena área do País Basco faz parte do território francês? Portanto, existem bascos espanhóis e franceses.

    O nome da província da Andaluzia vêm de Al-Andaluz, nome que os árabes muçulmanos deram à Península Ibérica.

    A cidade espanhola de Toledo foi fundada pelos visigodos e conquistadas pelos árabes, que a transformaram num importante centro da cultura moura na Península Ibérica.

    Localizado na região de Granada, o complexo palaciano de Alhambra (“a vermelha”, em árabe), é um dos maiores monumentos da época da arquitetura muçulmana na Espanha. Seus arabescos, colunas e chafarizes atraem anualmente milhões de turistas.

    A cidade Valência é uma das mais antigas da Espanha. Existem registros de sua existência no século II a.C.. Por causa de seus parques e jardins, Valência é conhecida como “a cidade das flores”. Outro grande atrativo são as festas religiosas como a Festa das Cruzes, Festa de Santo Antão, Festa de São José e as Festas Juninas.

    Outra grande atração de Valência é o Museu de Touradas, uma instituição totalmente dedicada ao passatempo predileto de boa parte da população espanhola: as touradas.

    Você sabia que Tomatina é uma celebração em que as pessoas jogam tomate uma nas outras (ou seja, uma verdadeira guerra do tomate)? A Tomatina acontece sempre na última quarta-feira de agosto na cidade Buñuol, Província de Valência.

    Por falar em festa, a mais famosa é a de San Fermín (São Firmino), que acontece na cidade basca de Pamplona. A atividade mais esperada pelos moradores e turistas é o “encierro”, uma corrida de touros onde muita gente (mas muita mesmo!!) sai machucada.

    O maior clássico do futebol mundial envolve dois dos maiores times espanhóis: Real Madrid e Barcelona. Estima-se que cada partida seja assistida por, no mínimo, 100 milhões de pessoas.

    Por falar nisso, você sabia que, juntos, os elencos atuais (2011) de Real Madrid e Barcelona valem 1 bilhão de euros?

    A culinária espanhola é uma das mais variadas da Europa. Os pratos mais populares variam de região para região. Mas, existem dois alimentos que não podem faltar na mesa espanhola: o azeite e o vinho.

    Um dos produtos mais consumidos na Espanha (e fácil de encontrar em qualquer mercado), é o jamón – presunto produzido com a pata traseira do porco.

    A paella é, sem dúvida, o prato espanhol mais conhecido. Consiste num risoto com frutos do mar. Como surgiu na região de Valência, é conhecido em Portugal como arroz à valenciana.

    Não existe aperitivo mais espanhol (e mais valorizado) do que os tapas. É engano pensar que tapas são pratos ou aperitivos específicos. Tapas são simplesmente o nome que os espanhóis deram ao nosso conhecido tira-gosto. O nome tapa vem do verbo tapar, e surgiu durante a Idade Média, quando os copos de vinho eram servidos com uma fatia de presunto, queijo ou morcela por cima.

    Espanhóis famosos: Federico Garcia Lorca (poeta), Enrique Iglesias (cantor), Miguel de Cervantes (escritor), Diego Velázquez (pintor), Antonio Banderas (ator), Pablo Picasso (pintor), Salvador Dali (pintor), Pedro Almodóvar (cineasta), Javier Barden (ator), Antonio Gaudi (arquiteto), Penélope Cruz (atriz), Lope de Vega (dramaturgo), José Ortega y Gasset (filósofo), Luis Buñuel (cineasta), Julio Iglesias (cantor), Santiago Calatrava (arquiteto), José Carreras (tenor), Joan Miró (pintor), Pablo Casals (músico), Alexandro Sanz (cantor), Francisco Goya (pintor), Carlos Saura (cineasta), Pedro Calderón de La Barca (dramaturgo), Marisa Paredes (atriz), Plácido Domingo (tenor).

    A Espanha é o segundo maior país da Europa Ocidental depois da França. Além do território situado entre a Andorra, França e Portugal, o território espanhol também inclui Gibraltar e Ilhas Canárias, além de duas cidades autônomas no Norte da África chamadas Melila e Ceuta.

    O brasão da Espanha é uma composição de cinco outros brasões: o de Castela, de Leão, Aragão, Navarra e Granada. Além disso, ele também possui um pequeno escudo azul com três flores de lis representando a família Bourbon (a casa rea do país).

    A língua oficial é o espanhol, mas há outras línguas com o estatuto de co-oficiais. São elas o catalão, o galego, o basco (euskara), o aranês e o valenciano. 

    Falado na região espanhola da Galícia, o galego é uma língua muito próxima do português.

    O território da atual Espanha foi província romana, que a chamava de Hispania. Curioso é que Hispania não é uma palavra de origem latina. Acredita-se que a origem seja fenício/cartaginensa. 

    Uma parte significativa do território espanhol foi domínio árabe-muçulmano durante 750 anos. Os árabes chamavam a região de Al-Andaluz. O domínio durou até 1492, quando os reis Isabel de Castela e Fernando de Aragão expulsaram os últimos muçulmanos da Espanha. 

    Descobridores da América, os espanhóis fundaram colônias em quase todo o continente. Entre essas colônias estão alguns estados pertencentes atualmente aos Estados Unidos, como Califórnia, Texas, Nevada, Novo México e Utah. 

    Em 1580, Portugal e Espanha passaram a integrar um só país. A chamada União Ibérica durou até 1640, quando os portugueses conseguiram a independência. Quer dizer, durante um bom tempo, todos nós fomos espanhóis.

    O nome das Filipinas tem a sua origem no rei Filipe II da Espanha, que também foi rei de Portugal, e deve-se ao fato da descoberta deste país constituído por mais de 7.000 ilhas no Oceano Pacífico ter sido colônia espanhola. 

    O País Basco é uma região da Espanha cheia de peculiaridades. Além da língua espanhola, por exemplo, os bascos falam um idioma chamado euskara. Acredita-se que o euskara seja mais antigo do que o latim, língua que deu origem ao espanhol.

    Nas cidades do interior da Espanha, é comum encontrarmos o comércio fechado no horário de almoço. Isso por que os espanhóis tem o hábito de fazer a sesta após a refeição. Eles almoçam e dormem pelo menos até as 2h00 da tarde.

    A culinária espanhola varia de região para região, mas se há algo que todas tem em comum é o alto consumo de azeite (produto típico da cozinha do Mediterrâneo). O prato mais representativo da culinária espanhola é a paella. 

    Um dos feriados mais festivos do calendário espanhol é o Dia de Reyes (Dia de Reis), comemorado em seis de janeiro. Nas pequenas cidades, é festejado com desfiles dos reis magos e entrega de presentes para as crianças. 

    A Espanha sediou as olimpíadas de 1992 e a Copa do Mundo de 1982. Os Jogos Olímpicos foram realizados na cidade catalã de Barcelona. 

    A melhor participacão da Espanha em uma Copa do Mundo foi o quarto lugar na Copa de 1950. Quer dizer, até a Copa de 2010.

    A Espanha jogou cinco vezes contra o Brasil em Copas. Foram três derrotas, um empate e uma vitória. A Espanha fez cinco gols e levou 10.
    Não poderia falar de Espanha, sem falar das corridas de touro. Longe de entrar na polêmica sobre se é crueldade ou não com os animais, sempre achei a tradição algo um pouco perigoso (para os humanos). Além da corrida, onde o toureiro é que corre o risco, em alguns lugares da Espanha tem uma festa em que soltam um ou dois touros pelas ruas e as pessoas correm na frente. No período em que estive lá vi algumas reportagens sobre acidentes nestas festas, alguém que foi chifrado pelo touro ou pisoteado pela multidão que corria… Este tema é polêmico entres os espanhóis. Para alguns a antiga tradição é motivo de orgulho. Para outros, de vergonha.
    Em Barcelona até tem um praça de touros e corrida, mas os catalães em geral renegam um pouco essas tradições, dizendo ser coisa de espanhóis (e eles são catalães). Mas isso não quer dizer que as tradições catalãs são menos perigosas:
    Os castellers são literalmente castelos humanos. Fazem uma base de um monte de gente e depois as outras pessoas vão subindo nelas e parando nos seus ombros, formando círculos onde sobem outras pessoas, em várias camadas até chegar ao topo (geralmente uma criança ou mulher leve).  Que eu saiba podem acontecer em qualquer época do ano. As collas, como associações, competem entre si, mas não sei se ganha o melhor ou mais alto casteller. Eu vi um ao vivo, fiquei super tensa e só voltei a respirar depois que o último tinha descido. Na tv tive o desprazer de ver uma menininha que caiu e morreu…
    correfoc seria, em catalão, corre fogo. São desfiles que ocorrem durante algumas festas. Pessoas vestidas de diabos saltam e dançam em meio a fogos artificiais. As pessoas que assistem têm que ficar a uma distância perto o suficiente para ver e longe o bastante para não ser queimadas. Uma amiga que foi tirar fotos, teve sua câmera queimada por uma fagulha.
    Eta povo que gosta de uma descarga de adrenalina!
    Catellers- foto da internet
    Catellers- foto da internet
    castellers- foto internet
    castellers- foto internet
    foto internet
    foto internet
    Correfoc- foto internet
    Correfoc- foto internet
    Correfoc na festa de La Mercè 2006- Barcelona
    Correfoc na festa de La Mercè 2006- Barcelona
    Foto inusitada. Doi diabos: você tem fogo?
    Foto inusitada. Doi diabos no meio dos fogos: "você tem fogo?" Como assim?
    Um diabinho fazendo diabrura
    Um diabinho fazendo diabrura

    Quando se fala de grandes inventores e intelectuais da História, normalmente são os homens que ganham os holofotes. Ainda que durante séculos a maioria das mulheres ficou limitada ao cuidado da casa, do casamento e da família – e muitas vezes proibidas de estudarem – houve quem seguisse linhas diferentes e surpreendesse as pessoas do seu tempo com grandes inovações e contribuições para a Humanidade. Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, o Gênio Criador relembra cinco descobertas que vieram de brilhantes mentes femininas.
    Limpador de para-brisa (Mary Anderson)
    Mary Anderson
    Durante um passeio de bonde nas ruas de Nova York, a fazendeira norte-americana Mary Anderson (1866-1953) vivia reclamando que os motoristas dos bondes tinham que parar muito para remover a neve que se acumulava nas janelas do veículo. Cansada dessa situação, desenvolveu uma haste com um rodo que era controlado por uma alavanca dentro do carro e o patenteou em 1905. Em 1908, sua invenção já fazia parte do Ford I, o primeiro automóvel movido à gasolina. Em 1916, o acessório já era considerado padrão para todos os veículos do país. Segundo o Guia dos Curiosos, Anderson entrou para a História por ser a primeira mulher a desenvolver um acessório para automóveis.
    Sutiã (Mary Phelps Jacob)
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    A palavra sutiã vem do francês “soutien gorge” (sustentador de seio). Segundo a revista Mundo Estranho, há mais de dois milênios já existiam registros de vestimentas semelhantes em algumas civilizações antigas. No século XIX surgiram diversas invenções parecidas (principalmente nos EUA e França) mas que não atraiam a atenção das mulheres. Foi então que a poeta, editora e socialite nova-iorquina Mary Phelps Jacob (1891 – 1970) criou o primeiro modelo popular do sutiã, fruto do seu descontentamento com um acessório muito utilizado na época: o espartilho. Segundo ela, a peça apertava demais o corpo e ainda deixava as gorduras muito à mostra nos vestidos. O acessório era composto por dois lenços, uma fita rosa e um cordão. Com a ajuda de uma empregada, confeccionou o invento para as amigas, e após ver o sucesso da invenção entre a elite da cidade, decidiu comercializá-lo e criou uma fábrica, a Caresse Crosby Soutiens. O sutiã (sob o nome de “brassière”) foi patenteado em 1915. Anos depois, a socialite vendeu a patente do produto para a Warner Brothers Corset Company, que faturou milhões com a novidade nos guarda-roupas das mulheres. Em 1928, a imigrante russa Ida Rosenthal desenvolveu a numeração para o tamanho do busto, que determina o bojo do sutiã. Ela também desenvolveu modelos que realçam os seios.
    Um fato curioso é que anos antes, em 1893, a americana Mary Tucek patenteava o primeiro desenho de sutiã com modelagem semelhante à atual. A invenção possuía bojos separados, alças para os ombros, e preso na parte de trás por colchetes. A criação não se popularizou por falta de maior divulgação.
    Elementos radioativos (Marie Curie)
    Marie curie capa
    Influenciados pelos primeiros estudos do físico francês Henri Becquerel, que descobriu a radioatividade em 1896, a física e química polonesa Marie Sklodovska Curie (1867 - 1934) e seu marido também físico Pierre Curie descobriram o elemento químico rádio em 1898, após realizaram pesquisas com o minério de urânio. Curie passou a sua vida se dedicando a descobertas de elementos radioativos, como o tório e o polônio, chegando a ganhar o Prêmio Nobel de Física de 1903 e o Prêmio Nobel de Química de 1911. Tornou-se a primeira mulher a receber o prêmio, a conquistá-lo duplamente e em duas áreas diferentes, além de também ter sido a primeira docente mulher da Universidade de Paris. Como ainda não se conhecia os efeitos negativos da radiação no organismo humano, Curie acabou falecendo em 1934, vítima de câncer, devido ao contato constante com estes elementos químicos. Seus estudos abriram margem para diversas pesquisas sobre a energia nuclear e radioatividade.
    Máquina de lavar louça (Josephine Cochrane)
    Josephine Garis Cochran
    Filha de um engenheiro e casada com um político importante, a norte-americana Josephine Cochrane (1839-1913) desenvolveu, em 1886, uma máquina constituída por madeira, movida à manivela e que jogava água quente e sabão em pratos e talheres. Cochrane estava cansada de ver as suas louças e copos serem quebrados pelos empregados no momento em que eram lavados. A invenção foi aprimorada, passou a operar automaticamente e com a ajuda do mecânico George Butters, a inventora conseguiu patentear a chamada “Garis-Cochran Dish-Washing Machine” no final do mesmo ano.
    Cochrane perdeu o marido anos depois e teve que vender pessoalmente os aparelhos por questões de sobrevivência. Inicialmente, o público-alvo da máquina eram os hotéis e restaurantes. Em uma das entrevistas que deu a um jornal local da época, chegou a contar sobre o espanto de caminhar sozinha em um dos locais para vender o produto “Eu nunca tinha ido a lugar nenhum sem o meu pai ou marido”. A máquina prosperou tanto que chegou a montar uma fábrica, mas ela continuou vendendo pessoalmente seus produtos. Ao morrer em 1913, sua fábrica foi comprada pela atual Whirlpool Corporation (que no Brasil atua com as marcas Brastemp, Consul e KitchenAid). As versões domésticas tal qual conhecemos hoje começaram a ser popularizadas a partir da década de 1970.
    Corretivo líquido (Bette Nesmith Graham)
    Bette-Nesmith-Graham-corretivo
    A norte-americana Bette Nesmith Graham (1924-1980), divorciada e com a missão de criar sozinha o filho Michael, arrumou emprego em 1951 como secretária no Texas Bank and Trust, em Dallas. Tempos depois, cansada de trocar folhas por conta de erros ao datilografar na máquina de escrever, aproveitou-se do seu gosto pelas artes e manejo de tintas para desenvolver um líquido branco que pintava estes erros. Nascia o líquido corretivo (Liquid Paper). De início, Graham usava o produto secretamente e orgulhava-se pelo fato que seu chefe não percebia os erros. Logo seus colegas de trabalho tomaram conhecimento da invenção e a texana viu uma ótima oportunidade de comercialização. Sob o nome de Mistake Out, o produto foi patenteado e passou a ser comercializado em 1956 com a ajuda de seu filho e amigos, que produziam o produto em garrafas. Pouco depois o nome mudou para Liquid Paper. A ideia foi tão bem aceita que a empresária ficou milionária com sua invenção e chegou a vendê-la para mais de 35 países e para grandes empresas como a General Electric.
    Graham inovou não só no produto, mas também em políticas organizacionais, da qual incentivava seus funcionários a participarem das decisões empresariais, além de ter criado uma biblioteca e um centro de acolhimento de crianças na fábrica. Parte de sua fortuna também foi utilizada para fundar duas instituições dedicadas a mulheres carentes, a Giom Foundation (1976) e a Bette Clair McMurray Foundation (1978). Em 1979, vendeu sua empresa para a Gillette Corporation por U$45 milhões. Na época, a empresa tinha 200 colaboradores e produzia 25 milhões de frascos de Liquid Paper por ano. Faleceu um ano depois, aos 56 anos. Seu filho Michael, que se tornou guitarrista da banda The Monkees, continuou as suas ações de caridade.

    Da primeira universidade à Internet, da caravela ao ônibus espacial, do microscópio à clonagem, a humanidade escreveu capítulos maravilhosos da história da ciência e do conhecimento do ano de 1054 ao 1997.
    Veja abaixo, as 100 grandes conquistas do conhecimento dos últimos mil anos:
    Nebulosa do Caranguejo - Descobertas.1 - Explosão Estelar (1054)
    Povos antigos já notavam, no céu, o surgimento de estrelas muito brilhantes. Mas a ciência considera que é de astrônomos chineses o primeiro registro sério de uma supernova - explosão de uma estrela -, em 1054. Tudo o que resta no local do desastre é a Nebulosa do Caranguejo.
    2 - Universidade (1150)
    É fundada a primeira universidade do mundo, em Bolonha, na Itália. A criação da instituição dá à Europa o impulso intelectual que desembocaria no Renascimento no século XIV, e na Revolução Científica, entre os séculos VXI e XVII.
    3 - Algarismos Arábicos (1202)
    O matemático italiano Leonardo Fibonacci (c.1170-1240) troca os incômodos algarismos romanos pelos arábicos. A facilidade que isso trouxe para os cálculos resultaria no avanço da álgebra e, por conseqüência, da tecnologia.
    Roger Bacon, inventor do óculos - Invenções.4 - Óculos (1268)
    O inglês Roger Bacon (c. 1220-c. 1292) constrói as primeiras lentes de cristal para corrigir distorções da visão. A invenção de Bacon demoraria mais 100 anos para se tornar prática. Em 1784, o americano Benjamin Franklin inventaria os óculos bifocais.
    5 - Bússola Magnética (1269)
    O engenheiro francês Petrus Peregrinus de Maricourt descreve pela primeira vez uma bússola em que uma agulha imantada bóia sobre um líquido. Apesar de já ser conhecida dos chineses há séculos, a bússola só passa a ser construída a partir dessa descrição.
    6 - Relógio (1288)
    Desde o início da civilização, o homem usou a água, a areia ou o Sol para marcar as horas. Até a criação do relógio mecânico, que marca as horas mesmo à noite. A instalação do relógio mecânico na Abadia de Westminster, em Londres, Inglaterra, marca uma nova era na contagem do tempo.
    7 - Leis da perspectiva (1440)
    O arquiteto italiano Leon Battista Alberti (1404 - 1472) cria a teoria que dá profundidade e proporções reais a desenhos e pinturas. Sua obra "Dez Livros sobre Arquitetura" tem profundo impacto no traçado das cidades a partir do século XVI.
    Caravelas - Descobertas.8 - Caravela (1450)
    A exploração do mundo deve muito a essa invenção portuguesa. Comparadas com as demais embarcações da época, as caravelas são rápidas, seguras e resistentes. Elas abrem os caminhos para as Índias e trazem os europeus à América.
    9 - Imprensa (1454)
    A impressão com tipos móveis se originou na China, entre 1041 e 1048. Mas foi o alemão Johannes Gutenberg (1400 - 1468) quem criou os tipos fundidos em metal e a tinta que aderia ao papel. Naquele ano, ele imprimiu a "Bíblia", em latim, em Mainz, na Alemanha.
    10 - Globo terrestre (1492)
    O alemão Martim Behaim (1459 - 1507) cria a primeira representação do planeta respeitando sua forma real. Como a América só seria descoberta naquele ano, faltou ali o novo continente.
    11 - Atlas de anatomia (1543)
    O médico italiano Andreas Vesalius (1514 - 1564) publica seus "Sete Livros sobre a Estrutura do Corpo Humano". Até então, a anatomia - fundamental para a medicina - dependia de amadores.
    Nicolau Copérnico - Descobertas.12 - A Terra ao redor do Sol (1543)
    O teólogo polonês Nicolau Copérnico (1473 - 1543) publica "Sobre as Revoluções dos Orbes Celestes", explicando que a Terra gira em torno do Sol. A idéia dá novo rumo às ciências naturais.
    13 - 1556 (Mineralogia)
    Os metais são usados desde a pré-história. Mas é a publicação póstuma do tratado "Sobre os Metais" que marca o surgimento da mineralogia. Nele, o alemão Georgius Agricola (1494 - 1555), discorre sobre os diferentes metais e suas propriedades.
    14 - Medidas do céu (1572)
    O astrônomo dinamarquês Ticho Brahe (1546 - 1601) observa uma supernova. Também mostra que os cometas não são fenômenos atmosféricos, como se pensava. Suas observações serviriam para que Kepler descobrisse as leis do movimento dos corpos celestes.
    15 - Ciência no Novo Mundo (1580)
    O matemático inglês Thomas Harriot (1560 - 1621) e o metalurgista Joachim Ganz montam o primeiro laboratório científico na América. Eles queriam detectar a presença de prata e ouro nos minérios.
    16 - Revisão do calendário (1582)
    O papa Gregório XIII (1502 - 1585) e um conselho presidido pelo matemático alemão Christovam Clavius (1538 - 1612) criam um novo calendário para corrigir uma distorção na contagem do tempo. Naquele ano, do dia 4 de outubro pulou-se para 15 de outubro.
    17 - Moinho de Vento (1589)
    O moinho já é usado pelos agricultores quando o italiano Agostino Ramelli (1531-c. 1600) faz o primeiro projeto completo do artefato na obra "Livro de Diversas e Artificiosas Máquinas". A obra levou mais gente a construir moinhos.
    18 - Símbolos em Matemática (1591)
    Até que o francês François Viète (1540 - 1603) começasse a representar quantidades por letras nas equações, como a + b = c, a matemática européia era escrita com palavras. Imagine a confusão que seria fazer cálculos complicados se não fosse essa substituição.
    Galileu Galilei - Invenção.19 - Telescópio (1610)
    O italiano Galileu Galilei (1564 - 1642) aponta para o céu sua recém-inventada luneta e descobre os quatro maiores satélites de Júpiter, marcando o início das pesquisas sobre o Universo.
    Johannes Kepler - Descoberta.20 - Órbitas dos planetas (1610)
    O alemão Johannes Kepler (1571 - 1630) prova que as órbitas dos planetas em torno do Sol não são circulares, mas elípticas, e que têm velocidade variável. Meio século depois, Isaac Newton mostraria que tais órbitas são conseqüências das leis fundamentais da Física.
    21 - Máquina de calcular (1623)
    O alemão Wilhelm Schickard (1592 - 1635) constrói uma calculadora mecânica capaz de somar, subtrair, multiplicar e dividir. Só em 1820 o francês Charles Xavier Thomas de Colmar criaria a primeira máquina de calcular comercial.
    22 - Funcionamento do coração (1628)
    Para Aristóteles, o coração abrigava os pensamentos. Para Descartes, o coração esquentava o sangue. É o médico inglês William Harvey (1578 - 1657) quem descobre que o órgão é um músculo que bombeia o sangue para o restante do corpo.
    23 - Geometria analítica (1637)
    O francês René Descartes (1596 - 1650), mais conhecido como fundador da filosofia moderna, faz o casamento entre a geometria e a álgebra, descobrindo como construir gráficos a partir de equações matemáticas.
    24 - Cálculo de probabilidade (1652)
    Muito interessado em jogos de azar, o filósofo e matemático francês Blaise Pascal (1623 - 1662) cria fórmulas para avaliar as chances de um evento ocorrer. O cálculo das probabilidades é usado em vários ramos do conhecimento hoje.
    25 - Química moderna (1661)
    O livro "O Químico Cético", do físico e químico irlandês Robert Boyle (1627 - 1691), lança as bases da química moderna. Nele, Boyle prega que as teorias têm de ser comprovadas por experiências práticas.
    26 - Células (1665)
    O físico inglês Robert Hooke (1635 - 1702) publica os primeiros desenhos de células observadas ao microscópio, disparando as pesquisa sobre as unidades fundamentais da vida.
    "O sucesso da clonagem na Coréia.” Com esse título, um editorial do dia 13 de fevereiro do The New York Times,o mais importante jornal americano, saudava a maior façanha científica de 2004. Sem esconder uma ponta de inveja, o texto criticava o governo Bush por restringir o uso de dinheiro público destinado a estudos com células-tronco e ceder à Coréia do Sul a vanguarda na pesquisa com clonagem de embriões humanos para fins terapêuticos, considerada por muitos a chave para a cura de doenças, como alguns tipos de câncer e problemas cardíacos. Politicagem à parte, o lugar mais alto no pódio científico do ano acabou com os sul-coreanos.
    Mas as grandes descobertas do ano não se concentram apenas na área da medicina. Na lista das dez mais importantes pesquisas e experimentos de 2004 elaborada pela Super com a ajuda de especialistas e cientistas do Brasil e do exterior, além de consulta às principais publicações científicas do mundo, houve espaço para um pouco de tudo. Confira a seguir a lista das principais descobertas do ano.

     

    Astronomia - Água e metano, sinais de vida em Marte?
    O planeta vermelho freqüentou o noticiário como não se via há anos. Em janeiro, a sonda Mars Express , da ESA (a agência espacial européia), confirmou a presença de água na forma de gelo no Pólo Sul de Marte. No início março, o Opportunity , um dos dois robôs que a Nasa (a agência espacial americana) fez pousar em solo marciano, encontrou rochas que devem ter sido esculpidas pela presença de água líquida. Ainda em março, os europeus detectaram metano na atmosfera do planeta, gás de origem geológica. Em julho, a Mars Express registrou vapor de água sobre Arabia Terra, uma vasta região de Marte. Tantos achados esconderam alguns insucessos: os japoneses perderam contato com a sonda Nozomi e a ESA falhou em tentar colocar em solo marciano o robô Beagle-2. Apesar dos avanços e do indiscutível valor científico das descobertas, uma pergunta persiste: água e metano foram encontrados, mas alguém garante que há (ou houve) alguma forma de vida em Marte?
    Genética - Clones para salvar vidas
    O maior feito científico do ano não foi obra de americanos, europeus ou japoneses. Em fevereiro, pesquisadores da Universidade Nacional de Seul, Coréia do Sul, anunciaram que tinham clonado com sucesso 30 embriões humanos. A primeira clonagem de material genético de nossa espécie teve fins terapêuticos. Seu objetivo foi gerar embriões que serviram de matéria-prima para a obtenção de células-tronco, um tipo de célula primordial que, se devidamente cultivada, pode, teoricamente, transformar-se em qualquer forma de tecido humano. São uma esperança para a medicina na busca de novos tratamentos para o câncer, por exemplo. Para chegar aos clones dos embriões humanos, os orientais injetaram material genético de adultos em óvulos não-fertilizados cujo DNA original havia sido removido. Para quem se assusta com a possibilidade de clones humanos circulando por aí, a equipe do veterinário Woo Suk Hwang garantiu não ter implantado nenhum dos embriões nas 16 mulheres que doaram óvulos para o experimento.
    Física - O primeiro teletransporte
    Nem o mais ardoroso fã do seriado Jornada nas Estrelas poderia acreditar que, em 2004, o teletransporte seria uma realidade. Mas é verdade: duas equipes independentes de pesquisadores – uma da Universidade de Innsbruck, Áustria, e outra do Instituto Nacional de Padrões e Tecnologia, Estados Unidos–, pela primeira vez transferiram propriedades-chaves entre duas partículas sólidas sem qualquer ligação física.
    Os cientistas fizeram, com 75% de acerto, o teletransporte do chamado estado quântico de um átomo para outro. Ou seja, houve alguma perda de dados durante o teletransporte, mas dentro de limites aceitáveis para um experimento pioneiro. O estado quântico de um átomo inclui informações como seu campo magnético, mobilidade e energia.
    O feito indica que a construção de computadores quânticos, muito mais velozes que os atuais, pode ser um sonho viável. Nos experimentos, divulgados simultaneamente em junho em artigos escritos para a revista Nature, os austríacos usaram átomos de cálcio e os norte-americanos, de berílio.
    Espaço - O capitalismo rumo ao céu
    Acabou a era em que as viagens espaciais eram missões de Estado bancadas com dinheiro do contribuinte. Às 6h30 do dia 21 de junho, a primeira nave privada tripulada, a SpaceShipOne, decolou do deserto de Mojave, Califórnia, fez um passeio de uma hora e meia e voltou intacta à Terra. Conduzido pelo piloto civil Mike Melvill, o bólido celeste, um projeto de 20 milhões de dólares bancado pelo bilionário americano Paul Allen, atingiu a altura de pouco mais de 100 quilômetros, apenas 120 metros acima da fronteira que divide a atmosfera terrestre do início do espaço. Houve alguns problemas no vôo inaugural, mas a aeronave, reutilizável, passou no primeiro teste. E já tem compradores: a Virgin Galactic, companhia recém-criada do conglomerado britânico Virgin, fechou em setembro um acordo com Allen, co-fundador da Microsoft, para licenciamento da tecnologia de construção da SpaceShipOne. A idéia é produzir uma aeronave em 2005 e dar a partida no turismo espacial em 2007. No dia 4 de outubro, a SpaceShipOne ganhou um prêmio de 10 milhões de dólares pago por Anousheh Ansari, um empresário do setor de telecomunicações membro da fundação americana X Price, por ter conseguido realizar duas viagens espaciais em menos de duas semanas.
    Clima e ecologia - Mais calor, menos espécies
    Em 2050, um quarto das espécies de animais terrestres e de plantas estará extinta ou a ponto de desaparecer. Motivo: o aumento do efeito estufa, que eleva a temperatura da Terra e altera o ambiente em que esses seres vivem. Feita pela equipe do biólogo Chris Thomas, da Universidade de Leeds, Inglaterra, a previsão se baseia em um megaestudo sobre o impacto das mudanças climáticas no destino de 1 103 espécies que ocupam um quinto do território do planeta. Com a ajuda de colaboradores de oito países, inclusive do Brasil, Thomas simulou o que aconteceria com cada espécie se o clima mudasse pouco, moderadamente ou muito nos próximos 50 anos. No cenário otimista, 9% das espécies sumiriam. No pessimista, quase metade. No moderado, entre 15% e 37% estariam condenadas.
    Paleontologia - O vôo do dinopássaro
    Agora é oficial. O Archaeopteryx, aquele estranho dinossauro que há 147 milhões de anos exibia penas em suas asas, é o fóssil mais primitivo de um pássaro. O veredicto saiu em agosto e foi dado por pesquisadores do Museu de História Natural de Londres. Obtidas por meio de uma tomografia computadorizada, mais de mil imagens do crânio de um exemplar do bicho revelaram que ele tinha uma mente preparada para voar. Como nas aves modernas, as áreas cerebrais ligadas à visão e ao controle dos movimentos eram bastante avantajadas. O ouvido interno, importante para a manutenção do equilíbrio, também se parecia bastante com o dos pássaros de hoje. O próprio tamanho do cérebro em relação ao corpo do Archaeopteryx, que tinha uma série de traços anatômicos típicos dos répteis, obedece ao padrão dos atuais seres alados. Portanto, concluíram os estudiosos, o “dinopássaro” conseguia, sim, ganhar os ares.
    Paleontologia 2 - O passo inicial
    Os primeiros animais a viver em terra firme deixaram o mar 428 milhões de anos atrás, 20 milhões de anos antes do que se pensava. Em janeiro, pesquisadores da Universidade de Yale, Estados Unidos, e dos Museus Nacionais da Escócia chegaram a essa conclusão depois de terem estudado por um ano o fóssil de uma espécie minúscula de milípede, o Pneumodesmus newmani, um artrópode primitivo que tinha mil patas e media apenas 1 centímetro. Encontrado pelo motorista de ônibus e colecionador de fósseis Mike Newman em Stonehaven, um vilarejo da costa escocesa, o bichinho apresentava estruturas na parte externa de seu corpo destinadas à respiração aérea. O traço anatômico levou os cientistas a acreditar que se tratava de uma criatura terrestre, no caso a mais antiga a abandonar os oceanos e a se instalar em lugares secos.
    Astronomia 2 - Terras à vista?
    Ainda não foi neste ano que o sonho de descobrir outras “Terras” se tornou realidade. Mas, em agosto, astrofísicos da Europa e dos Estados Unidos deram fim numa monotonia que já durava quase uma década: descobriram fora do sistema solar três planetas relativamente pequenos e talvez essencialmente rochosos, uma pré-condição para o florescimento de vida. A massa dos novos corpos celestes é entre 14 e 21 vezes maior do que a da Terra. “Demos o primeiro passo para encontrar uma verdadeira Terra”, disse Nuno Santos, do Observatório de Lisboa e membro da equipe européia, que apelidou de Super-Terra o seu planeta, localizado em torno da estrela Mu Arae, na constelação de Altar, distante 50 anos-luz. Desde 1995, quando foi descoberto o primeiro mundo extra-solar, os cientistas só tinham deparado com planetas gigantes e gasosos como Júpiter, centenas de vezes maiores que a Terra. Agora sabem que lá fora há também mundos rochosos menores. Falta achar um como o nosso, de clima nem muito quente nem muito frio.
    Medicina - Vitória contra a infertilidade
    Mulheres que se tornaram inférteis em razão da quimioterapia contra o câncer podem voltar a sonhar com a maternidade graças a um novo recurso médico: o transplante de ovário. Julgada estéril há sete anos, quando venceu um linfoma de Hodgkin com a ajuda do agressivo tratamento, a belga Ouarda Touirat, 32 anos, submeteu-se ao procedimento experimental e bingo: no dia 23 de setembro, em Bruxelas, deu à luz um bebê saudável, Tamara, de 3,7 quilos.
    O transplante de ovário foi realizado pela equipe do médico Jacques Donnez, da Universidade Católica de Louvain, na capital belga. Na verdade, trata-se de um autotransplante. Tecidos sadios do ovário esquerdo de Ouarda, que haviam sido retirados antes da quimioterapia e mantidos congelados em nitrogênio líquido, foram reimplantados na belga no ano passado. Em cinco meses, ela voltou a ovular e engravidou espontaneamente.
    Neurociência - A força do pensamento
    O homem pode controlar próteses por meio da atividade elétrica de seus neurônios? Parece que sim, de acordo com os resultados de um experimento conduzido por cientistas da Universidade de Duke, Estados Unidos, entre eles o brasileiro Miguel Nicolelis. Com a ajuda de microeletrodos implantados no cérebro de 11 indivíduos com mal de Parkinson que se submetiam a uma neurocirurgia, os pesquisadores gravaram os sinais emitidos por até 50 neurônios enquanto os pacientes jogavam um videogame elementar. Em termos nada científicos, registraram as ordens que o sistema nervoso envia quando quer mover uma parte do corpo. E daí? Daí que a gravação da atividade elétrica foi suficiente para que um computador com programas especiais conseguisse antever o tipo de movimento mecânico ordenado pelo cérebro. Os estudos não são conclusivos, mas apamente a ordem é capaz de mover uma prótese.

    Escolha qual a descoberta ou avanço da Ciência que mais mudou a vida do homem

    A humanidade deve muito a alguns visionários, que movidos por sua curiosidade, dedicaram suas vidas a entender como o mundo funciona. Por causa deles, a qualidade de vida da humanidade deu grandes saltos, e muito do que consideramos hoje lugar comum só foi possível por causa de certas descobertas e avanços científicos.
    Veja abaixo quais as maiores feitos e descobertas científicos escolhidos pelo iG e vote na sua preferida na enquete


     
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    A chegada dos astronautas à Lua em 1969 foi um feito ainda não superado
    Chegada do homem à LuaA corrida espacial dos anos 60, fruto da rivalidade entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, chegou ao seu ápice com a chegada dos astronautas da Apollo 11 à Lua em 1969, um feito ainda não superado nem pelos americanos nem por outros países como Rússia e China. 

    Se cientificamente missões não tripuladas (a exemplo do telescópio espacial Hubble e o jipe-robô Curiosity) trazem bem mais resultados, elas não existiriam sem os investimentos em tecnologia colocados em agências espaciais como a Nasa nos anos 1960. 

    Os mesmos investimentos também trouxeram melhorias para o dia a dia: aparelhos ortodônticos invisíveis, aspiradores sem fio, filtros de água e lentes resistentes a riscos são todos invenções da agência espacial americana, por exemplo.


     
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    Descoberta em 1953 ajudou a elucidar os mecanismos de herança genética
    Estrutura do DNAA estrutura de dupla hélice descoberta em 1953 por James Watson e Francis Crick ajudou a elucidar os mecanismos de herança genética e abriu o caminho para todos os estudos genéticos que conhecemos hoje. 

    Transgênicos, sequenciamento de genomase tratamentos para doenças hereditárias só foram possíveis a partir da dupla hélice, que deu a Watson e Crick o Nobel de Medicina em 1962.




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    Espaço, tempo, massa e gravidade estão relacionadas entre si
    Teoria da Relatividade
    Concebida pelo alemão Albert Einstein, ela revolucionou a Física ao postular que grandezas como espaço, tempo, massa e gravidade estão relacionadas entre si e variam de acordo com o referencial usado. 
    De acordo com a relatividade, por exemplo, nada pode ser mais rápido que a velocidade da luz e energia e matéria estão ligadas – foi com base neste conceito que Einstein criou a famosa equação E=mc2 (energia igual a massa vezes a velocidade da luz ao quadrado). 

    A Teoria da Relatividade é usada como suporte para a hipótese do Big Bang (na qual todo o universo se expandiu a partir de uma explosão) mas também é essencial para calibrar os cronômetros dos satélites dos Sistemas de Posicionamento Global, o GPS. Sem eles, viagens de avião, navio ou de carro seriam bem mais difíceis e perigosas.


     
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    Desenhos feitos por Darwin mostram diferenças no bico de tentilhões de Galápagos, que geraram a teoria da Seleção Natural
    Seleção NaturalEm seu livro “A Origem das Espécies” de 1859, o naturalista britânico Charles Darwin propôs uma explicação para o processo de mudanças pelas quais passam todos os seres vivos. 

    De acordo com Darwin, se trata da seleção natural, em que características hereditárias mais favoráveis para um determinado ambiente são retidas pelas gerações seguintes, enquanto traços menos vantajosos tornam-se cada vez menos comuns. 

    Este princípio norteia a ideia da evolução, que diz que todos os seres vivos se originaram de um ancestral comum, uma forma mais simples de vida. 

    A teoria causa polêmica até hoje, mas foi a melhor explicação científica encontrada até agora para a diversidade vista em plantas, animais e fósseis.


     
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    Apenas no século 19 foi possível armazenar e distribuir energia elétrica
    Descoberta da eletricidadeApesar dos fenômenos elétricos serem conhecidos desde a antiguidade, foi apenas a partir do século 19 que os avanços científicos e tecnológicos permitiram a possibilidade da energia elétrica ser armazenada e distribuída, permitindo seu uso industrial e residencial. 

    Alessandro Volta inventou a bateria, em 1800, Faraday inventou o motor elétrico em 1821 e os trabalhos posteriores de Nikola Tesla, Thomas Edison e Lord Kelvin, entre outros, fizeram com que a energia elétrica se tornasse indispensável para a vida moderna.


     
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    Imagem de microscópio eletrônico de um citomegalovírus
    Teoria dos germes
    A medicina não seria a mesma sem Louis Pasteur. O químico e microbiólogo francês conseguiu provar na década de 1860 que a causa de muitas doenças infecciosas era a contaminação por microorganismos, tanto do corpo quanto de alimentos consumidos por seres humanos. 

    Além de criar o processo de fervura de líquidos em altas temperaturas para matar bactérias e fungos (daí o nome pasteurização), ele também sugeriu que um modo de evitar doenças seria prevenir a entrada de micróbios no corpo, o que fez com que pesquisadores posteriores propusessem a assepsia antes de cirurgias, por exemplo e desencadeou um novo comportamento em relação à higiene pessoal que diminuiu drasticamente a incidência de doenças e melhorou muito a qualidade de vida da população em geral.

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