Médico fez mais de 30 mil partos, entre eles do ator Eriberto Leão.
Aos 80 anos, ele se considera rejuvenescido a cada nascimento.
Médico fez 30 mil partos, entre eles, de personalidades famosas (Foto: Arquivo Pessoal/Marcelo Ramori)
As mãos de Orlando Feirabend trouxeram ao mundo mais de 30 mil bebês. O obstetra de São José dos Campos, no interior de São Paulo, tem 52 anos de carreira e tem inúmeros 'netos' – como chama carinhosamente cada um dos que ele ajudou a nascer. Entre eles está o ator da Globo, Eriberto Leão.
A trajetória dele começou aos 26 anos, quando recém-formado no Paraná veio a São Paulo para atender na clínica particular da família Matarazzo, uma das mais tradicionais de São Paulo, formada por empresários.
A trajetória dele começou aos 26 anos, quando recém-formado no Paraná veio a São Paulo para atender na clínica particular da família Matarazzo, uma das mais tradicionais de São Paulo, formada por empresários.
Depois foi convidado à ir para São José dos Campos para um estágio em obstetrícia onde conta que se descobriu na profissão e na vida. “É um amor tão grande por cada mãe, pelo momento lindo de vê-las ansiosas pelo filho que vem. Eu amo o que faço”, explica.
Entre os ‘netos’ que relembra está o ator Eriberto Leão que é destaque na novela das 18h da TV Globo, ‘Êta Mundo Bom’, em que vive o vilão Ernesto. Em 2015, os dois estiveram juntos em uma homenagem da Câmara de São José ao ator.
Entre os ‘netos’ que relembra está o ator Eriberto Leão que é destaque na novela das 18h da TV Globo, ‘Êta Mundo Bom’, em que vive o vilão Ernesto. Em 2015, os dois estiveram juntos em uma homenagem da Câmara de São José ao ator.
Este ano o médico completa 52 anos de trajetória. São tantos João, Maria, Antonio que parou as contas nos 30 mil. “Nasceram tantos em minhas mãos que depois de um tempo não dei mais conta de colocar no papel. Lembro só do que elas [mães] me ensinaram na hora do nascimento”, conta.
Geração
Na formalidade está aposentado há dez anos, mas não deixou de fazer o que a vida lhe deu como dom: os partos. Aos 80 anos, explica que é rejuvenescido a cada nascimento. São muitas então filhas que hoje viraram mães e voltam querendo suas mãos como berço aos filhos que vão nascer. “Eu não consigo dizer não quando me pedem mais um parto. Só vou”, conta o médico.
Entre os pedidos está o da paciente Anne Marcele. A mãe dela, Rosalina de Fátima, de 52 anos, deu a luz no dia 26 de julho de 1985 pelas mãos de Orlando. Hoje Anne vai ser mãe e o escolheu para o parto da filha Ana Beatriz.
Geração
Na formalidade está aposentado há dez anos, mas não deixou de fazer o que a vida lhe deu como dom: os partos. Aos 80 anos, explica que é rejuvenescido a cada nascimento. São muitas então filhas que hoje viraram mães e voltam querendo suas mãos como berço aos filhos que vão nascer. “Eu não consigo dizer não quando me pedem mais um parto. Só vou”, conta o médico.
Entre os pedidos está o da paciente Anne Marcele. A mãe dela, Rosalina de Fátima, de 52 anos, deu a luz no dia 26 de julho de 1985 pelas mãos de Orlando. Hoje Anne vai ser mãe e o escolheu para o parto da filha Ana Beatriz.
A escolha veio quando o médico a atendeu depois da perda do primeiro filho. “Ele foi de um cuidado com a minha dor que acabei criando laço e o escolhi para fazer meu acompanhamento”, disse. A previsão é de que a menina nasça nesta quarta-feira (3).
Confiança
Para ele o segredo de tanta confiança é sua dedicação como médico. “Ser obstetra é se dedicar por inteiro. É entender a ansiedade da gestante, a sensibilidade dela. Eu faço questão de me dedicar a cada uma, de estar sempre presente e as trato como filhas. Acho que essa é a essência do que faço”, contou.
Confiança
Para ele o segredo de tanta confiança é sua dedicação como médico. “Ser obstetra é se dedicar por inteiro. É entender a ansiedade da gestante, a sensibilidade dela. Eu faço questão de me dedicar a cada uma, de estar sempre presente e as trato como filhas. Acho que essa é a essência do que faço”, contou.
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